Elaborar uma reforma residencial com uma decoração bonita e funcional pode ser um verdadeiro desafio.
Além das muitas opções de materiais disponíveis no mercado dificultarem a escolha, nem todos conhecem as propriedades, vantagens e desvantagens de cada um deles.
É aí que entra a figura do designer de interiores.
Este profissional, treinado para promover a melhor interação possível entre pessoas e ambientes, domina diversas técnicas para melhorar o conforto ambiental.
Portanto, pode ser de grande ajuda na decoração de casa ou, até mesmo, de um ambiente corporativo.
Normalmente, os melhores profissionais do mercado trabalham com processos definidos, direcionados à obtenção do melhor resultado possível com o projeto decorativo.
Mesmo que uma pessoa opte por elaborá-lo por conta própria, nada impede que ele os siga.
Confira, a seguir, algumas dicas dos profissionais para tornar o design de interiores de todo e qualquer ambiente incrível.
Muita pesquisa
O primeiro passo para um ótimo projeto decorativo é conhecer o que o mercado oferece, pois cada solução tem suas vantagens e desvantagens.
Da mesma forma, vale a pena procurar por imagens de ambientes já prontos, para obter inspiração.
Ambos são feitos por meio de uma pesquisa minuciosa, que pode ser feita em livros, revistas ou mesmo pela internet.
Em algumas situações, ela deve ser feita com cuidado redobrado. É o caso de design de interiores para casas pequenas: o espaço reduzido tem que ser aproveitado com o máximo de eficiência.
Portanto, é muito importante buscar por soluções neste sentido, que tornem o espaço mais amplo e satisfaçam às necessidades dos moradores.
Da mesma forma, é fundamental conhecer as propriedades de materiais que podem ser usados na reforma.
Por exemplo, o piso laminado, que resfria o ambiente, não deve ser usado em região de clima mais ameno.
Neste caso, é preciso procurar por revestimentos com melhor desempenho térmico, tais como o carpete de madeira colocado, que não se aquece em excesso no verão nem se resfria demais no inverno.
Equilíbrio entre beleza e funcionalidade
Uma bela decoração de interiores não adianta nada se não atender às necessidades dos moradores, nem for funcional.
O outro extremo tampouco é benéfico: o excesso de funcionalidade, deixando a estética pra trás, pode prejudicar o conforto ambiental. Portanto, prezar pelo equilíbrio é fundamental.
Na cozinha, por exemplo, é essencial que os armários instalados sejam bonitos, funcionais e deem conta de armazenar com organização todos os utensílios usados no ambiente.
Ao mesmo tempo, a instalação de coifa ilha ou na parede é fundamental: este objeto remove o ar quente, que normalmente exala cheiro de comida, do ambiente.
Assim, após o preparo de pratos como peixes e frituras, não há problemas com odores desagradáveis pela casa.
Comunicação sincera entre os envolvidos
Quando um designer de interiores assume um projeto de decoração, uma de suas primeiras ações é uma conversa franca com os clientes.
Durante esta entrevista, ele procura conhecer variáveis como:
- Gostos estéticos de cada um;
- Hábitos cotidianos;
- Como é o uso dos espaços;
- O orçamento disponível para o projeto.
O objetivo deste contato aprofundado com o cliente é conhecer seus gostos, para que eles sejam trazidos ao centro do projeto, melhorando as chances de satisfação.
Quando a decoração é elaborada sem o auxílio de um profissional, também é importante que todos que convivirão no ambiente tenham o direito de participar nas decisões.
Isto também envolve administrar eventuais discordância e conflitos: se alguém quer instalar um piso laminado na sala, e outra pessoa prefere o porcelanato, é preciso chegar a um acordo.
Orçamento bem definido
Por último, mas não menos importante, é fundamental que, desde o início do projeto, todos saibam quanto dinheiro está disponível para ser gasto.
Afinal de contas, isso influencia diversos aspectos decorativos do local, como os materiais a serem usados, se os móveis serão planejados ou pré-prontos.
Se será contratada mão de obra especializada ou os moradores colocarão a mão na massa, entre outros.
Da mesma forma, é muito importante reservar parte do orçamento para os itens básicos, que não podem faltar em determinados cômodos.
É o caso do depurador de ar na cozinha, da aplicação de bona ou sinteco nos pisos de madeira e de colchões confortáveis nos quartos.
Se faltar dinheiro para os supérfluos, sem problemas: eles podem ser adquiridos ao logo do tempo, sem prejuízo à qualidade da decoração.